A Internet tornou-se um instrumento de primeira necessidade na sociedade atual. Através dela, podemos ter acesso a um vasto conjunto de informações e de serviços, cujo grande objetivo é o de facilitar a acessibilidade a conteúdos partilhados por milhões de utilizadores em todo o mundo.

O termo dependência de Internet foi introduzido no final dos anos 90 por investigadores americanos, ao se depararem com casos de crianças, jovens e adultos que mostravam diversos sinais e sintomas aquando da utilização da Internet e/ou quando privados da mesma.

Por utilização de Internet, incluem-se o tempo dedicado a jogos multiplayer online, a utilização de redes sociais (ex. Facebook), a visualização de vídeos no Youtube, como os principais exemplos.

Apesar da funcionalidade introduzida pela Internet, alguns são os problemas que do seu uso indevido podem derivar, nomeadamente a sua dependência ou o Cyberbullying.

Dentro dos mais habituais sinais de uso excessivo encontram-se :

Cyberbullying é um fenómeno emergente, que se traduz na coerção ou molestação de indivíduos através da Internet, seja pela criação de sites, pelo envio de imagens comprometedoras ou chantagem online. Desta pressão constante, ampliada pela possibilidade de serem vários os observadores da molestação, resultam sentimentos de ansiedade e depressão muito intensos, podendo inclusivé conduzir ao suicídio.

Acreditando que a Internet pode ser uma fonte de problemas, mas também de recursos e soluções, o núcleo debruça-se sobre um conjunto de formações junto de crianças, jovens, pais e professores no sentido da prevenção do uso indevido deste meio, mas também para apresentar o potencial benéfico que este pode ter em casa e na escola.

Por ser uma área recente no campo científico, o núcleo debruça-se ainda em torno de temas de investigação relacionados com a adição à Internet e o Cyberbullying, incluindo como participantes crianças, jovens, pais e professores.