Quem manda?

Enquanto editamos as fotografias do Congresso do PIN com a Fundação Champalimaud, começamos esta semana a falar sobre os comportamentos de oposição.
A oposição, num registo normativo, pode ser vista como um comportamento saudável e desejável quando permite à criança/adolescente proteger-se e adaptar-se. O comportamento de oposição “normal” define-se como tarefa típica de determinadas fases do desenvolvimento cuja função é promover competências de auto-regulação.
As fases de desenvolvimento que coincidem com a idade pré-escolar e adolescência podem caracterizar-se pela presença de comportamentos de oposição transitórios, com características diferentes em cada uma destas fases. Quando se ultrapassa o patamar normativo, estes comportamentos tornam o dia-a-dia mais difícil e surgem obstáculos que resultam num enorme desgaste para as famílias, que nem sempre advém da realização da tarefa em si mas sim do tempo que a criança demora a transitar para uma nova tarefa. É neste momento de transição que tudo pode acontecer.

Leia aqui o artigo da Drª Daniela Nascimento sobre este tema.